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segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

SEGURANÇA NA ÁREA DO PETRÓLEO - QSMS

A indústria de petróleo e gás, a partir do início do século XX, foi o grande motor da economia moderna. Hoje, o mundo é baseado em seus produtos, aplicáveis em todos os segmentos industriais e no cotidiano urbano.
Os primeiros encontros e movimentos internacionais de Qualidade, Saúde, Meio Ambiente  e Segurança – QSMS na área do petróleo iniciaram-se na década de 70, tendo como marco o encontro de Estocolmo, em 1972, em prol da proteção ambiental e da analise da qualidade do ar e quantidade de carbono, Desde então, a indústria do petróleo passou sofrer pressões devidos aos altos impactos ambientais gerados por suas atividades exploratórios e, principalmente, produtoras. Desde o início das atividades de pesquisa até a sua extração, sujeita a acidentes de graves consequências, tanto para os colaboradores quanto para o meio ambiente.
Qualidade, Saúde, Meio Ambiente  e Segurança
Na década de 80 nascem as primeiras tentativas de normalizações e padronizações internacionais. Neste mesmo período, tivemos o inicio das buscas por novas fontes de energias alternativas ao petróleo, motivadas por crises internacionais de países produtores. Fontes energéticas alternativas ganharam cada vez mais espaço nas pesquisas a fim de alcançar uma maior eficiência energética. Com as ISOs e com a evolução dos estudos científicos e das tecnologias disponíveis, chegamos no alinhamento dessas normas de QSMS.
Baseando nos novos paradigmas, a indústria do petróleo e gás foi adequando se a nova tendência mercadológica, seja por meio de leis ou por adoção voluntárias de acolhimento das tais políticas e normas. As normas estabelecem requisitos que auxiliam na busca da melhoria contínua dos processos internos, melhor qualificação dos colaboradores, monitoramento dos ambientes de trabalho, feedback de clientes, fornecedores, colaboradores, aplicando-se em todas as áreas das organizações.
A adoção de políticas de integração de QSMS é vantajosa, uma vez que conferem maior organização, produtividade e qualidade para uma melhor qualificação dos processos, aumento da qualidade e competitividade nas organizações que as adotam. Em tempos onde o petróleo se encontra em baixa, esse pode ser um diferencial no mercado para a empresa. No Brasil, desde as primeiras rodadas de leilão da ANP até as mais recentes, houve um significativo avanço nas políticas adotadas pela Agência para uma melhor compreensão na implementação das normas em SGI’s a partir das concessões cedidas para as empresas. A seguir um breve histórico sobre a evolução dessas normas apresentado pela ANP (2015):
Exigências ambientais nos editais e contratos de concessão de blocos para exploração e produção de petróleo e gás natural:
  • Os editais e os contratos de concessão celebrados entre a ANP e as empresas vencedoras nas Rodadas de Licitações para Exploração, Desenvolvimento e Produção de Petróleo e Gás Natural, realizadas periodicamente pela ANP, preveem exigências referentes à conservação e proteção do meio ambiente. 
  • Tais exigências vêm sendo aperfeiçoadas desde a Primeira Rodada de Licitações, realizada em 1999, e atualizadas em atenção a eventuais alterações na legislação ambiental e também a partir do conhecimento acumulado da ANP sobre a implementação de melhores práticas ambientais relativas às atividades da indústria. A partir da Oitava Rodada, em 2006, critérios ambientais objetivos passaram a contabilizar pontos na qualificação técnica das empresas concorrentes.
  • Na Nona Rodada, os critérios ambientais incluíram experiência no trato de questões sócio-ambientais para o ambiente operacional (Terra, Água Rasa ou Água Profunda) para o qual a empresa pleiteou a sua qualificação; a comprovação de certificação de um Sistema Integrado de Gestão de SMS (Segurança, Meio Ambiente e Saúde); e a comprovação de exigências específicas de SMS no processo de aquisição de bens e serviços de terceiros.

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