CURSOS TÉCNICOS À DISTÂNCIA

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

ATOS INSEGUROS E CONDIÇÕES INSEGURAS



ATOS INSEGUROS
São as maneiras como as pessoas se expõem consciente ou inconscientemente aos riscos de se acidentarem.

EXEMPLOS DE ATOS INSEGUROS

  1. Deixar de tomar precauções na execução de determinadas tarefas;
  2. Não seguir normas de trabalhos existentes;
  3. Não seguir as normas de segurança existentes;
  4. Trabalhar em ritmo perigoso (muito lento ou muito rápido);
  5. Trabalhar sem que os dispositivos de segurança estejam funcionando;
  6. Trabalhar com ferramentas inadequadas;
  7. Não usar equipamentos de proteção individual adequados;
  8. Distrair-se ou brincar no local de trabalho;
  9. Limpar máquinas em movimento;
  10. Realizar movimentos que podem causar lesões, como exibir força com levantamento de peso;
  11. Descer ou subir escadas correndo;
  12. Usar ar comprimido para limpeza pessoal;
  13. Jogar objetos em direção a outros colaboradores;
  14. Comer alimentos ou guardá-los em locais impróprios;
  15. Improvisar escadas (ex.:subir em tambores);
  16. Lubrificar máquinas em movimento;
  17. Subir em escadas mal apoiadas;
  18. Fumar em local proibido;
  19. Usar EPI`S incorretamente;
CONDIÇÕES INSEGURAS
São falhas ou irregularidades no meio ambiente ou nos locais de trabalho que comprometem a segurança do trabalhador, expondo-o a riscos eminentes de se acidentar.

EXEMPLOS DE CONDIÇÕES INSEGURAS:
  1. Máquinas com dispositivos de segurança defeituosos ou desprovidas deles;
  2. Máquinas ou ferramentas defeituosas;
  3. Ventilação imprópria ou inadequada;
  4. Piso defeituoso ou escorregadio;
  5. Equipamentos de proteção individual inadequados;
  6. Extintor de incêndio com carga vencida;
  7. Material espalhado próximo ao local de trabalho;
  8. Iluminação imprópria;
  9. Vidros quebrados ou trincados;
  10. Escadas improvisadas;
  11. Lâmpadas sem proteção;
  12. Piso molhado;
  13. Equipamentos geradores de calor sem placas de identificação;
  14. Equipamentos sem aterramento adequado;
  15. Frascos sem devidas identificações;
  16. Prateleiras com excesso de peso;
  17. Tampar incorretamente bombonas, tambores ou outros recipientes contendo produtos químicos.
  18. Escadas desprovidas de corrimão.
  19. Bueiro sem tampa, ou mal conectada.
  20. Degrau de escada sem fita antiderrapante.
  21. Escada de mão sem a base antiderrapante.
  22. Locais que exijam sinalização, porém não tem.

SEGURANÇA NA ÁREA DO PETRÓLEO - QSMS

A indústria de petróleo e gás, a partir do início do século XX, foi o grande motor da economia moderna. Hoje, o mundo é baseado em seus produtos, aplicáveis em todos os segmentos industriais e no cotidiano urbano.
Os primeiros encontros e movimentos internacionais de Qualidade, Saúde, Meio Ambiente  e Segurança – QSMS na área do petróleo iniciaram-se na década de 70, tendo como marco o encontro de Estocolmo, em 1972, em prol da proteção ambiental e da analise da qualidade do ar e quantidade de carbono, Desde então, a indústria do petróleo passou sofrer pressões devidos aos altos impactos ambientais gerados por suas atividades exploratórios e, principalmente, produtoras. Desde o início das atividades de pesquisa até a sua extração, sujeita a acidentes de graves consequências, tanto para os colaboradores quanto para o meio ambiente.
Qualidade, Saúde, Meio Ambiente  e Segurança
Na década de 80 nascem as primeiras tentativas de normalizações e padronizações internacionais. Neste mesmo período, tivemos o inicio das buscas por novas fontes de energias alternativas ao petróleo, motivadas por crises internacionais de países produtores. Fontes energéticas alternativas ganharam cada vez mais espaço nas pesquisas a fim de alcançar uma maior eficiência energética. Com as ISOs e com a evolução dos estudos científicos e das tecnologias disponíveis, chegamos no alinhamento dessas normas de QSMS.
Baseando nos novos paradigmas, a indústria do petróleo e gás foi adequando se a nova tendência mercadológica, seja por meio de leis ou por adoção voluntárias de acolhimento das tais políticas e normas. As normas estabelecem requisitos que auxiliam na busca da melhoria contínua dos processos internos, melhor qualificação dos colaboradores, monitoramento dos ambientes de trabalho, feedback de clientes, fornecedores, colaboradores, aplicando-se em todas as áreas das organizações.
A adoção de políticas de integração de QSMS é vantajosa, uma vez que conferem maior organização, produtividade e qualidade para uma melhor qualificação dos processos, aumento da qualidade e competitividade nas organizações que as adotam. Em tempos onde o petróleo se encontra em baixa, esse pode ser um diferencial no mercado para a empresa. No Brasil, desde as primeiras rodadas de leilão da ANP até as mais recentes, houve um significativo avanço nas políticas adotadas pela Agência para uma melhor compreensão na implementação das normas em SGI’s a partir das concessões cedidas para as empresas. A seguir um breve histórico sobre a evolução dessas normas apresentado pela ANP (2015):
Exigências ambientais nos editais e contratos de concessão de blocos para exploração e produção de petróleo e gás natural:
  • Os editais e os contratos de concessão celebrados entre a ANP e as empresas vencedoras nas Rodadas de Licitações para Exploração, Desenvolvimento e Produção de Petróleo e Gás Natural, realizadas periodicamente pela ANP, preveem exigências referentes à conservação e proteção do meio ambiente. 
  • Tais exigências vêm sendo aperfeiçoadas desde a Primeira Rodada de Licitações, realizada em 1999, e atualizadas em atenção a eventuais alterações na legislação ambiental e também a partir do conhecimento acumulado da ANP sobre a implementação de melhores práticas ambientais relativas às atividades da indústria. A partir da Oitava Rodada, em 2006, critérios ambientais objetivos passaram a contabilizar pontos na qualificação técnica das empresas concorrentes.
  • Na Nona Rodada, os critérios ambientais incluíram experiência no trato de questões sócio-ambientais para o ambiente operacional (Terra, Água Rasa ou Água Profunda) para o qual a empresa pleiteou a sua qualificação; a comprovação de certificação de um Sistema Integrado de Gestão de SMS (Segurança, Meio Ambiente e Saúde); e a comprovação de exigências específicas de SMS no processo de aquisição de bens e serviços de terceiros.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

OPERAÇÕES COM ROV

ROV= Veículo submarino Operado Remotamente ou ROV (do inglês Remotely Operated Underwater Vehicle).
Já imaginou como é a rotina de um operador de ROV? Essa vídeo compilação mostra do embarque ao desembarque da equipe, chegando e partindo de helicóptero à unidade offshore, passando pelo check do ROV ainda abordo, sua descida, algumas operações subsea, o retorno do ROV à embarcação.

Os protagonistas desse vídeo são os ROVs Magnum e Millenium, da Oceaneering. Veja abaixo os detalhes de cada um.
Excelente vídeo para que sempre quis saber como é a vida de um Operador de ROV.
O bônus fica por conta da trilha sonora, muito bem escolhida!
Submarinos robôs – Os ROVs são micro submarinos não-tripulados de observação à distância do fundo do mar, equipados com câmeras de vídeo e sensores. Eles são operados por controle remoto. Em terra firme ou dentro de uma embarcação, o piloto vê por onde o robô submarino passa, através das imagens geradas pelo ROV, que são transmitidas em tempo real em um monitor de TV.
Os ROVs já foram importantes em momentos históricos. Graças a esta tecnologia, o navio naufragado Titanic pôde ser explorado a quase 4.000 metros abaixo da superfície do mar. Outro marco no uso de ROVs foi o controle do vazamento de petróleo a 1.500 metros de profundidade no Golfo do México, em 2010. Após a recente localização dos destroços por submarinos robóticos autônomos, os ROVs serão empregados para buscas das caixas pretas e resgate corpos e de partes do Air Bus da Air France, que desapareceu no Atlântico em junho de 2009.
Mercado – Os pilotos de micro ROVs podem ser inseridos no promissor mercado de petróleo e gás, com a exploração de recursos em águas profundas e ainda na área portuária, em inspeções de cascos de navios e do cais. O profissional também pode atuar em operações de segurança, inspeção de obras de engenharia sob a água, em missões de resgate subaquático e em pesquisas de arqueologia, oceanografia e biologia marinha. 
A área carece de profissionais e, por isso, trata-se de uma atividade bastante valorizada. No mercado offshore de óleo e gás, um trainee pode começar recebendo um salário de até R$ 3,5 mil. Já quando piloto formado pode vir a ganhar mais de R$ 10 mil por mês.