CURSOS TÉCNICOS À DISTÂNCIA

segunda-feira, 28 de julho de 2014

LEGISLAÇÃO DE RESÍDUOS E PCB. NOVAS REGRAS PARA 2014!

LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA:

 - Portaria Interministerial (MIC/MI/MME) 0019 de 19/01/81:
·         Proíbe, em todo o território nacional, a fabricação, comercialização e uso das PCBs, em estado
·         Puro ou mistura, e estabelece prazos para cada aplicação.
·         Estabelece que os transformadores em operação na data da publicação poderão continuar
·         Funcionando até que seja necessário seu esvaziamento, quando não poderão ser preenchidos
·         Com o mesmo fluido. Somente com outro que não contenha PCBs.
·         Proíbe o descarte em aterros sanitários, cursos e coleções de água, etc.
·         Segundo esta portaria, somente é permitido o armazenamento ou destruição do produto.
- Instrução Normativa Sema STC/CRS-001 de 15/06/86:
·         Estabelece os procedimentos para manuseio, primeiros socorros, transporte e armazenamento de materiais contendo PCBs.
·         Trata-se de documento oficial com força legal.
- Ratificação da Convenção de Estocolmo:
·         DECRETO LEGISLATIVO nº 204, de 7 de maio de 2004 aprova o texto da convenção
·         DECRETO nº 5.472, de 20 de junho de 2005: Promulga o texto da Convenção de Estocolmo sobre
Poluentes Orgânicos Persistentes, de 22 de maio de 2001.
Resoluções relativas às PCBs:
A) Eliminação do uso de PCBs até 2025, de acordo com as seguintes prioridades:
·         Identificar, rotular e tirar de uso equipamentos que contenham mais de 10% de PCBs e vol. superiores a 5 litros;
·         Identificar, rotular e tirar de uso equipamentos que contenham mais de 0,05% de PCBs e vol. superiores a 5 litros;
·         Identificar, rotular e tirar de uso equipamentos que contenham mais de 0,005% de PCBs e vol. superiores a 0,05 litros;
·         Ratificação da convenção de Estocolmo
·         Em conformidade com as prioridades, promover medidas para redução de exposição e riscos;
·         Utilizar somente em equipamentos intactos e à prova de vazamento e apenas em áreas onde o risco de liberação para o meio ambiente possa ser minimizado e rapidamente remediado;
·         Não utilizar em equipamentos localizados em áreas associadas com a produção ou processamento de alimento ou ração;
·         Quando utilizado em áreas povoadas, incluindo escolas e hospitais, adotar as medidas razoáveis de proteção contra falhas elétricas que possam causar incêndios e inspecionar regularmente o equipamento para verificar a existência de vazamentos;

Bifenilos Policlorados, em geral conhecidos por PCB (do inglês polychlorinated biphenyl), constituem uma classe de compostos organoclorados resultantes da adição de átomos de cloro ao bifenilo, composto esse formado por anéis aromáticos ligados por uma ligação simples carbono-carbono. Como pode ser visualizado na figura ao lado, os PCBs apresentam diversas substituições possíveis dos átomos de cloro, que variam de 1 a 10 átomos, assim gerando 709 moléculas diferentes. Os PCBs podem ser produzidos industrialmente através da cloração do bifenilo anidro na presença de cloro férrico ou de ferro metálico como catalisadores. As propriedades físico-químicas dos PCBs influenciam tanto a sua dinâmica nos compartimentos ambientais bem como a sua utilização pela indústria.
Por serem praticamente incombustíveis, apresentarem baixa pressão de vapor (temperatura ambiente), elevada estabilidade térmica e química, serem resistentes a bases e ácidos, os PCBs tem sido largamente utilizados para os mais diversos fins tais como, fluidos dielétricos em transformadores e condensadores; em óleos de corte, lubrificantes hidráulicos; tintas; adesivos; entre outros. Podem existir tanto na forma de sólidos (gorduras/resinas) como de líquidos (óleos); não possuem cheiro nem sabor; são pouco solúveis em água, e a solubilidade decresce com o aumento do número de átomos de cloro na molécula, entretanto, são bastante solúveis em solventes orgânicos, óleos vegetais e gorduras animais.

RIO NA CHINA FICA TOTALMENTE VERMELHO EM POUCOS MINUTOS DEVIDO A CORANTES ALIMENTAR DESPEJADOS DIRETAMENTE NO RIO

Moradores afirmam que nunca viram isso acontecer. Reprodução/dailymail.co.uk

Moradores da aldeia Xinmeizhou, na China, ficaram perplexos quando acordaram neste sábado (26) e viram que o rio que corta a cidade estava totalmente vermelho. 
De acordo com o tabloide britânico Daily Mail, testemunhas afirmam que às 5 horas da manhã as águas estavam da cor normal, mas que em poucos minutos, se transformaram em vermelho. Ainda disseram que o líquido tinha um cheiro estranho.
Na Wan, um dos moradores, disse que ficou impressionado porque o rio é bom. “Nós sempre pescamos aqui e até bebemos a água desse rio por que é boa. Ninguém tem ideia do que aconteceu, nem por que ficou tão poluído, já que não existem fábricas que despejam qualquer coisa aqui”.
Especialistas ambientais recolheram amostras da água e dizem que pode ser uma espécie de corante alimentar que uma das empresas mais próximas usa em seu produto. 
Eles acreditam que alguém foi até o rio para descarregar os restos do material usado. Os investigadores procuram a fonte do problema. 
A China é o país mais poluidor do Planeta em março deste ano. resíduos industriais incendiaram um rio em Zhejiang.
As chamas atingiram cerca de quatro metros de altura
Um rio pegou fogo na quinta-feira (6) de março deste ano, por causa da excessiva poluição em Zhejiang, no leste da China. 
Segundo o Corpo de Bombeiros, o incêndio foi causado por um cigarro aceso jogado n'água o que inflamou os resíduos químicos que flutuam na superfície.
As chamas que subiram cerca de quatro metros de altura incendiaram uma grade de madeira ao redor do rio. O fogo atingiu vários carros estacionados ao longo do rio.
 
Foto: Reprodução/dailymail.co.uk
Os moradores da região disseram que o rio tem sido poluído há anos por empresas da região. Eles dizem que as indústrias liberam óleos e produtos químicos na água 
Foto: Reprodução/dailymail.co.uk
No combate ao fogo, os bombeiros tiveram que usar extintores com uma espuma especial para apagar as chamas na superfície do rio. A polícia está investigando a origem dos produtos químicos que causaram o incêndio.
Os locais dizem também que o escritório de proteção ambiental do município se recusou a tomar medidas contra as empresas que jogam seus resíduos químicos no rio. Até hoje nenhuma ação foi tomada pois as autoridades temem que a economia local seja prejudicada 
Foto: Reprodução/dailymail.co.uk
Peng Tu, 38, uma moradora da região, disse que não foi uma surpresa ver o rio em chamas. — O cheiro foi insuportável durante anos, mas ninguém nunca fez nada. Talvez agora as autoridades façam alguma coisa 
Foto: Reprodução/dailymail.co.uk 

sábado, 26 de julho de 2014

O ENORME NAVIO QUE SUBMERGE PARA CARREGAR PLATAFORMAS DE PETRÓLEO

O Dockwise Vanguard carregando o Noble Paul Romano, em Malta.
Após o ataque ao U.S.S. Cole, no Yemen em outubro de 2000, a Marinha Americana precisava levar o navio danificado até Pascagoula, no Mississippi, para reparos. Mas não se pode rebocar um navio com um buraco de 40 pés na sua lateral através dos oceanos Índico e Atlântico e esperar que ele flutue. Então, eles contrataram a Dockwise, empresa holandesa especializada em transportar cargas enormes. 
A Dockwise enviou o MV Blue Marlin, que se aproximou do Cole e utilizou seus enormes tanques de lastro para se submergir parcialmente. Posicionou-se debaixo do destroyer antes de emergir e levantar o navio inteiro acima do nível da água, e o carregou como qualquer outra carga. O Cole, de 505 pés, coube facilmente no deck do Blue Mississippi, de 584’ x 206’, que foi transportado com sucesso do Yemen até o Mississippi e retornou a servir a Marinha poucos anos depois.
Impressionante ao Blue Marlin, ele se empalidece em comparação ao seu irmão, mais novo e maior, o Vanguard. Construído em 2012, o maior navio float-on/float-off do mundo não tem uma popa ou proa convencionais. Todo seu revestimento flutuante, que impede o navio de tombar, incluindo várias que são móveis para acomodar diferentes tipos de cargas, são montadas no lado do navio.
O MV Blue Marlin carregando o U.S.S. Cole do Yemen até o Mississippi.
Desse modo, desobstruído, o deck de 230 pés de largura percorre todos os 900 pés do navio. Isso permite que a Dockwise possa movimentar cargas que excedem esse comprimento impressionante tendo itens enormes, como navios, ultrapassando os limites de popa ou proa. Esta “coisa” poderia carregar o Prédio Chrysler.
Formada em 1993 pela fusão de duas empresas de transportes marítimos, a Dockwise é a maior operadora de navios semi-submerssíveis para o transporte de cargas-pesadas do mundo. Ela é usada extensivamente pelas marinhas do mundo, assim como companhias de exploração buscando instalar e reimplantar suas plataformas de perfuração para desenvolvimento de campos de óleo e gás offshore.
O Vanguard é semi-submerssível graças aos seus enormes tanques de água que se enchem lentamente para submergir o navio pouco mais de 50 pés. Assim, ele pode se posicionar debaixo dos gigantes dos oceanos, como as plataformas de petróleo, erguê-las, e transportá-las através dos oceanos em velocidades até 14 nós (16,1 mph), graças ao seu sistema de propulsão de 27 megawatts.

O Dockwise Vanguard carregando a plataforma de perfuração Jack & St. Malo, da Chevron, da Coreia do Sul até o Golfo do México.

Ao chegar, o navio da Dockwise submerge e se move lateralmente. A companhia diz que a habilidade do Vanguard para transportar plataformas gigantes completamente montadas, pesando até 111.000 toneladas por metro, pode economizar tempo e dinheiro das contratantes. Seu segundo maior navio, o Blue Marlin, citado anteriormente, pode levantar estruturas com “apenas” 76.000 toneladas por metro e é limitado por ser design mais tradicional, com popa e proa.
Com um bônus, o Vanguard pode ser utilizado como um drydock (dique seco), levantando estruturas enormes para manutenção e inspeção no mar, ao invés de gastar tempo e dinheiro fazendo as inspeções e vistorias em terra.
O Vanguard foi até escolhido para remover o cruzeiro Costa Concordia, que virou na costa da Itália, mas a negociação não se concretizou.
Vídeo do Navio em Ação



sexta-feira, 25 de julho de 2014

INCÊNDIO: O QUE FAZER EM SITUAÇÕES DE RISCO

Quando pensei em escrever o texto, a motivação foi em fornecer informações que podem ser muito úteis a pessoas comuns que, como eu, frequentam baladas, “barzinhos”, formaturas, festas, enfim, pessoas com vida social.
Podemos não saber, mas estamos sujeitos a sofrer consequências físicas causadas por desabamentos, incêndios, quedas, entre outros, das edificações nas quais estamos inseridos.
Este texto vai tratar das questões relacionadas ao incêndio, seus principais perigos, causas e as possibilidades de prevenção relacionadas tanto à manutenção da estrutura predial, quanto da percepção de risco e atitudes de cada pessoa.
Antes de continuar, quero prestar respeito às vítimas da madrugada do recente dia 27 de janeiro em Santa Maria/RS, no qual um incêndio matou 236 pessoas e feriu outras tantas. Esse texto foi incentivado por estes acontecimentos. Espero que o que aconteceu sirva como um alerta para as pessoas, e as incentive a buscar informações que podem afetar diretamente sua segurança e suas vidas.
Falando um pouco sobre incêndio
O que é um incêndio?
Trata-se uma ocorrência na qual há formação de fogo e este fica descontrolado. Para a criação do fogo, é necessária a presença do chamado “Quadrilátero (ou Tetraedro) do fogo”, formado pelo combustível (qualquer material que pegue fogo), comburente (elemento que, associado ao combustível, pode fazê-lo entrar em combustão – como o oxigênio), o calor (necessário para iniciar a combustão) e a reação em cadeia (onde a temperatura das chamas consegue inflamar os demais materiais existentes no local).
Retirando qualquer um dos três primeiros componentes, não há fogo e o incêndio é apagado. Os extintores seguem essa ideia, podendo atuar nas três pontas do triângulo, mas não na reação em cadeia.
Outro ponto importante a frisar é o tipo do extintor que deve ser utilizado para cada classe de incêndio. Cada tipo de extintor age de uma forma, o que o torna mais ou menos eficaz para cada tipo de combustível. Parece complicado, mas é bem simples:

Classe A: materiais sólidos como madeira, papel, tecidos e seus derivados;
Classe B: líquidos inflamáveis como gasolina, álcool, tinta, óleo diesel, etc;

Classe C: redes elétricas e fiações, como em motores elétricos, geradores, equipamentos elétricos e eletrônicos, etc.


Classe D - metais inflamáveis.

Classe K: Óleos e fogos de graxa. (Nunca use água sobre um incêndio de gordura – que fará com que as chamas explodam e espalhem-se)
Classe E
Extintor de incêndio não magnético.  São os materiais radioativos. 
Próprio para uso em Equipamentos de Ressonância Magnética. 
Nesse caso recomenda-se isolar a área e acionar a CNEN (Comissão  Nacional  de Energia Nuclear ou o  Corpo de Bombeiros) .

Os extintores mais comuns são os que contêm água, Pó Químico Seco (PQS) ou Gás Carbônico.
Repare bem nos tipos de extintores e procure-os no seu trabalho, no prédio onde você mora. Veja a diferença física e de instruções de cada um deles
Quando usar um extintor e quando deixar o local
Se estiver num local em que surge um princípio de incêndio, você pode combatê-lo antes que ele tome proporções incontroláveis. Para isso, siga as instruções abaixo:
1. Tente identificar primeiro a origem do fogo para escolher o extintor mais indicado. Não se deve usar um extintor com carga de água para apagar um incêndio Classe B, porque ele pode propagar mais o fogo, nem de Classe C, devido aos riscos de curtos circuitos e choques elétricos. Além disso, se utilizar o PQS em equipamentos elétricos, o produto que serviria para apagar o fogo“gruda” nos componentes, arruinando seus circuitos elétricos (como placas-mãe de computadores). Na dúvida, utilize o extintor de PQS, cujos riscos ao usuário são menores;
2. Corte o lacre de plástico, torcendo-o;
3. Retire o pino de segurança;
4. Faça um teste rápido, pressionando o gatilho ou abrindo a válvula;
5. Posicione-se a uma distância segura do foco. Se estiver ventando, coloque-se de uma forma que o fogo não venha na sua direção;
6. Dirija o jato para a base das chamas e faça movimentos de um lado para o outro, como se você estivesse “varrendo” o fogo;
7. Se o fogo estiver se propagando verticalmente, mire na base das chamas e faça um movimento ascendente e lento (de baixo para cima).
Outros pontos importantes:
  • Se houver vários extintores, utilize-os de forma conjunta para obter um resultado mais rápido.
  • Não tente combater um incêndio que está se expandindo muito além do seu ponto de origem.
  • Chame sempre os bombeiros – basta discar UM (1), NOVE (9), TRÊS (3). Mantenha os números de emergência perto dos telefones fixos e na memória dos celulares.
  • Caso não lembre como usar, siga as instruções que estão no verso do extintor.

Puxe o pino que há no punho; Aponte o bocal na base do fogo; Aperte a alavanca devagar; “Varra” de um lado para o outro. (Fonte: The Art of Manliness)
A questão principal aqui é que os extintores, por exemplo, servem para combater apenas o princípio do incêndio, quando ainda há pouco fogo.
Após certo momento, não é possível controlar o fogo apenas com o uso de extintores, e deve-se utilizar os hidrantes, ligados a uma mangueira, alimentados pela água da rede pública (o uso de hidrantes deve ser feito apenas por pessoas minimamente treinadas, como brigadistas; se você não foi treinado, saia do local imediatamente).
Quando o incêndio toma proporções ainda maiores, é absolutamente necessário ligar para o Corpo de Bombeiros, solicitando ajuda.
Por isso a importância de haver uma brigada de incêndio de prontidão em locais de grande acúmulo de pessoas. Quanto mais pessoas, maior o número de brigadistas treinados necessários, podendo-se inclusive ser necessária a contratação de profissionais (bombeiros) para permanecer em prontidão.
A ação imediata e precisa enquanto incêndio está no seu início é fundamental para diminuir as perdas e danos.
O que podemos fazer, na prática
Existem algumas medidas simples que podem fazer uma grande diferença nos efeitos de um incêndio. Algumas são estruturais e, portanto, de responsabilidade do projetista da edificação, do dono (pela administração do local e instalação das medidas de segurança), do corpo de bombeiros (pela avaliação da segurança do local), e possivelmente de técnicos da área de segurança do trabalho.
O que aconteceu no caso da boate Kiss, em Santa Maria (Fonte: Folha de S. Paulo)
 Entre estas responsabilidades, estão:
  • Instalação (e testes periódicos) de alarme de incêndio;
  • Plano de evacuação/emergência/ de incêndio e pânico;
  • Sinalização de acordo com a legislação;
  • Rota de fuga estabelecida e visível às pessoas no local;
  • Instalação de detector de fumaça e sprinklers (chuveiros/pulverizadores automáticos de água, acionados pela fumaça);
  • Instalação de extintores de acordo com o material combustível no local e risco de incêndio;
  • Saída(s) de emergência (identificadas por placas fotoluminescentes, que brilham no escuro), de modo a garantir a evacuação imediata de todos no local, em caso de incêndio;
  • Portas corta-fogo (no caso de edificações com mais de um andar, estas portas protegem as escadas utilizadas durante a fuga) e ventilação (para manter as escadas livres de fumaça);
  • Instalação de iluminação de emergência;
  • Compartimentação Interna Vertical e Horizontal (os pisos e paredes são construídos de modo a não permitir a passagem de fogo para salas que não estão pegando fogo);
  • Manutenção adequada de todos estes equipamentos e estruturas, de modo a mantê-los funcionais.
Como se pode perceber, existem muitas medidas preventivas contra a ocorrência de um incêndio. Se uma edificação estiver em dia com suas responsabilidades legais, é bem menos provável que haja um incêndio no local, pois o fogo pode ser controlado antes de aumentar de proporção e causar maiores danos.
Ainda assim, há possibilidade de isto acontecer, no caso destas medidas preventivas não forem suficientes ou não terem uma manutenção adequada.
Você, como frequentador daquela balada que adora, tem o direito de se preocupar se a mesma segue estas medidas de segurança à risca. Exija do dono ou dos responsáveis pelo local que medidas de segurança sejam adotadas, caso perceba alguma irregularidade.
Denuncie para o Corpo de Bombeiros. Paralelamente, é importante que você esteja atento e seja observador.
A sua percepção do risco e suas atitudes são essenciais para a sua segurança – e possivelmente, a dos seus amigos – no caso da ocorrência de um incêndio.
Assim que entrar em qualquer edificação (prédio, casa ou estrutura física construída), preste atenção em identificar:
1. Os locais de acesso para fora do local;
2. saída(s) principal(is) e saída(s) de emergência(s). Elas deverão possuir uma identificação acima da porta;
3. Os extintores e seus tipos;
4. Detectores de fumaça;
5. sprinklers;
6. Luzes de emergência;
7. Sinalização com setas (verdes, que indicam o caminho mais curto até a saída mais próxima) e rota de fuga.
Obs: as setas verdes fotoluminescentes indicam o caminho mais curto para a saída mais próxima ao local em que você está (Rota de Fuga).
O que fazer durante um incêndio com fogo não controlável
Suponha que você está num local e este começa a pegar fogo. O que fazer? Primeiro de tudo o mais importante: não entre em pânico.
É bem mais fácil pensar do que fazer na hora. Respeite o fogo, mas não perca o controle. Além disso:
1. Haja rapidamente. Procure identificar a saída mais próxima a você e dirija-se a ela. Tenha certeza de que é uma saída, verificando a sinalização acima da porta;
2. Acione o alarme de incêndio;
3. Haverá fumaça tóxica no ar, que pode fazê-lo desmaiar rapidamente. Procure proteger o nariz com uma camisa, pano, ou máscara – se tiver – amarrados firmemente ao rosto. Você ganhará instantes que poderão ser valiosos para a fuga.
4. Caso esteja no banheiro e escute o alarme de incêndio ou uma gritaria de pânico, pare imediatamente o que estiver fazendo e deixe o local. Mesmo que tenha que se afastar para ninguém vê-lo (ou sentir o cheiro), o mais importante é sair com vida;
5. Se for mulher e estiver de salto, tire-o e jogue num canto para não atrapalhar a passagem dos outros em fuga;
Se for mulher e estiver com bolsa, deixe-a no local e vá embora sem ela. Em incêndios, há vários casos de mulheres que perdem um braço, pois acabam prendendo a alça da bolsa no corrimão da escada e, devido ao grande número de pessoas descendo, o couro da bolsa não arrebenta e o braço é arrancado. Melhor perder a bolsa;
6. Se não conseguir sair rapidamente, procure se molhar o máximo que puder. A camada de água que se formar oferece uma pequena proteção contra o fogo, mas que pode ajudá-lo a aguentar o calor;
7. Tome cuidado para não cair ou causar a queda dos outros, pois pessoas que caem em passagens com grande fluxo de pessoas correm o risco de serem pisoteadas;
8. Mantenha-se o mais próximo do chão. Os gases tóxicos tendem a ocupar a parte superior do ambiente;
9. Não siga as outras pessoas. Siga a sinalização e sua observação do local. Muitas pessoas correm para a primeira porta que veem, outras as seguem achando que estão indo para a saída e impedem as primeiras que se enganaram de voltar pelo mesmo caminho. Este tempo perdido pode fazer diferença entre a vida e a morte;
10. Se for abrir portas usando maçanetas, utilize um pano ou camisa molhados para não queimar a mão. Certifique-se que não há fogo do outro lado, sentindo a irradiação de calor. Se abrir a porta e o outro lado estiver com fogo, ele pode ir em sua direção;
11. No caso de festas, bares e baladas, procure consumir bebidas alcoólicas até um nível em que você esteja em condições de se mover e deixar o local rapidamente.
Segurança é coisa séria.
As nossas vidas e de nossos conhecidos e amigos podem estar mais na nossa mão do que pensamos. Pequenas mudanças de atitude podem fazer grandes diferenças nos resultados de um incêndio. Temos que ter calma e estar preparados. Para no caso de qualquer sinistro ocorrer, conseguirmos escapar com vida e com saúde.
Caso saibam de alguma informação importante a acrescentar ao texto ou relatos sobre o tema, fiquem à vontade para postar nos comentários deste texto. Ficarei bem feliz em acompanhá-los.
Casas noturnas em São Paulo não possuem alvará de funcionamento
O Estadão começou uma campanha bem legal para identificar casas noturnas que oferecem risco aos frequentadores, dando mais poder às pessoas para reclamar seus direitos e exigir uma postura correta dos responsáveis pelas baladas.
As casas noturnas que não possuem alvará de funcionamento foram identificadas e seguem no link acima. Importante mencionar que somente o alvará não atesta a segurança do local. A segurança só é atestada pela presença de um AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros) válido, ou seja, dentro da validade.
O AVCB pode ter outros nomes em outros estados


quinta-feira, 3 de julho de 2014

HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO, EPI E PPRA - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS

Higiene e Segurança



Programa de Prevenção de Riscos Ambientais






PREVENÇÃO - EPI E EPC






PPRA FUNDACENTRO



RISCOS AMBIENTAIS FUNDACENTRO - MTE





RISCO ERGONÔMICO
 

RISCOS QUÍMICOS
  
RISCOS FÍSICOS