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quinta-feira, 21 de março de 2013

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OS 10 MAIORES ACIDENTES PETROLÍFEROS

Cada vez mais frequentes, eles causam enormes danos ao meio ambiente.
A maré negra que se espalha no Golfo do México desde a explosão e o afundamento da plataforma da British Petrolium, no último dia 20 de abril, tem o potencial de causar danos ambientais de grande alcance.
Mas não é, nem de longe, um dos maiores vazamentos de petróleo já registrados na história. Nos últimos 70 anos, mais de 80 episódios de média e alta gravidade lançaram nos mares e oceanos cerca de 7,4 bilhões de litros de petróleo – o correspondente ao volume de quase 3000 piscinas olímpicas. Os dez maiores desastres respondem por 68% desse total.
Seriam necessários meses para o acidente da BP se igualar ao do Ixtoc I, um superpetroleiro que explodiu há 30 anos e derramou 454 mil toneladas de petróleo na baía de Campeche, no México.
E anos para alcançar a magnitude dos 2 bilhões de litros derramados pelas forças iraquianas durante a Guerra do Golfo, em 1991, o maior da história. O volume de óleo jorrado pelo poço da BP – cerca de 11 milhões de litros, até agora – ainda é dez vezes menor que o liberado em 1967 pelo Torrey Canyon, um dos primeiros supertanques petrolíferos, que, após colidir com um recife, despejou 119 mil toneladas do óleo na costa sudoeste do Reino Unido.
Plataforma de petróleo nos Estados Unidos: óleo vaza no mar sem controle
Se o vazamento no Golfo do México não for controlado a tempo, talvez suas consequências se igualem às do Exxon Valdez, que entrou pra história não como um dos maiores acidentes petrolíferos, mas como um dos mais graves e emblemáticos. Em 1989, a embarcação americana contaminou 2.000 quilômetros de um litoral intocado, matando milhares de aves marinhas, focas, lontras e orcas. Duas décadas depois, ainda restam 95 mil litros de óleo na região, a maior parte debaixo da terra, segundo um estudo publicado em janeiro na revista Nature Geoscience.
Imagem mostra a plataforma da British Petroleum no Golfo do México.
A seguir conheça os dez maiores acidentes petrolíferos da história,  suas cronologias e dimensões de vazamento:
1- Guerra do Golfo, Kuwait, Golfo Pérsico (janeiro/1991)
Volume: 1 milhão e 360 mil toneladas (753 piscinas olímpicas)
O pior vazamento de petróleo da história não foi propriamente acidental, mas deliberado. Causou enormes danos à vida selvagem no Golfo Pérsico, depois que forças iraquianas abriram as válvulas de poços de petróleo e oleodutos ao se retirarem do Kuwait.
2- Ixtoc I, Campeche, Golfo do México (junho/1979)
Volume: 454 mil toneladas (251 piscinas olímpicas)
A plataforma mexicana Ixtoc 1 se rompeu na Baía de Campeche, derramando cerca de 454 mil toneladas de petróleo no mar. A enorme maré negra afetou, por mais de um ano, as costas de uma área de mais de 1.600 km2.
3- Poço de petróleo Fergana Valley, Uzbequistão (março/1992)
Volume: 285 mil toneladas  (158 piscinas olímpicas)
Trata-se de um dos maiores acidentes terrestres já registrados. Em março de 1992, a explosão de um poço no Vale da Fergana afetou uma das áreas mais densamente povoadas e agrícolas da Ásia Central.
4- Atlantic Empress, Tobago, Caribe (julho/1979)
Volume: 287 mil toneladas  (159 piscinas olímpicas)
Durante uma tempestade tropical, dois superpetroleiros gigantescos colidiram próximos à ilha caribenha de Tobago. O acidente matou 26 membros da tripulação e despejou milhões de litros de petróleo bruto no mar.
5- Nowruz, Irã, Golfo Pérsico (fevereiro/1983)
Volume: 260 mil toneladas  (144 piscinas olímpicas)
Durante a Primeira Guerra do Golfo, um tanque colidiu com a plataforma de Nowruz causando o vazamento diário de 1500 barris de petróleo.
6- ABT Summer, Angola (maio/1991)
Volume: 260 mil toneladas  (144 piscinas olímpicas)
O superpetroleiro Libéria ABT Summer explodiu na costa angolana em 28 de maio de 1991 e matou cinco membros da tripulação. Milhões de litros de petróleo vazaram para o Oceano Atlântico, afetando a vida marinha.
7- Castillo de Bellver, África do Sul (agosto/1983)
Volume: 252 mil toneladas (139 piscinas olímpicas)
Depois de um incêndio a bordo, seguido de explosão, o navio espanhol rachou-se ao meio, liberando cerca de 200 milhões de litros do óleo na costa de Cape Town, na África do Sul. Por sorte, o vento forte evitou que a mancha alcançasse o litoral, minimizando os efeitos ambientais do desastre.
8 – Amoco Cadiz, França (março/1978)
Volume: 223 mil toneladas (123 piscinas olímpicas)
Um dos piores acidentes petrolíferos do mundo aconteceu em 1978, quando o supertanque Amoco Cadiz rompeu-se ao meio perto da costa noroeste da França. O vazamento matou milhares de moluscos e ouriços do mar. Esta foi a primeira vez que imagens de aves marinhas cobertas de petróleo foram vistas pelo mundo.
9 – M T Haven, Itália (abril/1991)
Volume: 144 mil toneladas (79 piscinas olímpicas)
Outro superpetroleiro, o navio gêmeo do Amoco Cadiz explodiu e naufragou próximo da costa de Gênova, matando seis tripulantes. A poluição na costa mediterrânea da Itália e da França se estendeu pelos 12 anos seguintes.
10 – Odyssey, Canadá (setembro/1988)
Volume: 132 mil toneladas  (73 piscinas olímpicas)
O poço petrolífero localizado na província canadense de Newfounland explodiu durante uma operação de perfuração da plataforma americana Odyssey. Uma pessoa morreu e outras 66 foram resgatadas sem ferimentos.
A P-36 foi a maior plataforma de produção de petróleo no mundo antes de seu afundamento em Março de 2001. A plataforma era da estatal brasileira Petrobras e custou 350 milhões de dólares.

Acidente Petrobras espaço confinado

Segurança do trabalho. vídeo demostrando um acidente em espaço confinado ocorrido na Petrobras.


Detalhes Completo Acidente Plataforma P-36 Petrobras


A P-36 foi a maior plataforma de produção de petróleo no mundo antes de seu afundamento em Março de 2001. A plataforma era da estatal brasileira Petrobras e custou 350 milhões de dólares.
Veja o Vídeo de Simulação

quarta-feira, 6 de março de 2013

SAÚDE DOS OLHOS: SAIBA COMO PROTEGÊ-LOS PARA EVITAR ACIDENTES

Você sabia que os acidentes oculares são responsáveis pela maior parcela de casos de cegueira no mundo? Muitas vezes o cuidado com os olhos não recebe a nossa devida atenção e por isso alguns descuidos banais podem ocasionar graves lesões na região dos olhos.

Como prevenir é sempre melhor do que remediar, é importante aprender quais cuidados devem ser tomados em nossas atividades do dia a dia para evitar esses acidentes. Antes de tudo, lembre-se: nem sempre os sintomas da lesão aparecem imediatamente após o acidente.
Em alguns casos a ardência nos olhos, vermelhidão, inchaço e dores podem ocorrer em um espaço de tempo maior. Por isso, a primeira dica para garantir a saúde dos seus olhos é procurar um oftalmologista logo após o acidente, mesmo que não se esteja sentindo nenhum sintoma. Apenas um médico especializado na área poderá avaliar a gravidade do acidente e possíveis consequências para sua visão.
Lesões na região dos olhos podem ocorrer nas mais diversas situações do nosso cotidiano: em casa, no trabalho, praticando esportes e nas mais variadas atividades. Os idosos e as crianças são também mais vulneráveis a acidentes que podem comprometer a visão. O manuseio de objetos pontiagudos, químicos e até mesmo naturais, como as plantas, por exemplo.
No trabalho, as lesões nos olhos ocorrem principalmente quando o trabalhador não utiliza óculos de proteção para evitar que tais acidentes ocorram. As áreas como química, metalúrgica, mecânica ou salões de beleza são alguns dos principais setores que oferecem perigo de acidentes envolvendo os olhos.
Portanto, vale a pena lembrar: sempre que suas atividades envolvam risco aos olhos, faça dos óculos de proteção seu instrumento diário de trabalho.
Se liguem!!!
Nunca é demais lembrar, tenha um comportamento seguro para acidentes evitar.

domingo, 3 de março de 2013

OPORTUNIDADES DE EMPREGOS NA ÁREA OFFSHORE

OPORTUNIDADES TRANSOCEAN

A Transocean está buscando diversos profissionais: Radio Operador, Engenheiro, Marinheiro, DPO, Técnicos e Supervisores. 
Os interessados façam seu cadastro através do site www.deepwater.com/b

PETROBRAS NEGOCIA PARCERIA COM SINOPEC, EMPRESA CHINESA, PARA COMPLETAR AS OBRAS DAS REFINARIA PREMIUM I, NO MARANHÃO, E PREMIUM II, NO CEARÁ


Com dificuldades para tocar sozinha as obras de importantes refinarias de petróleo no Nordeste, a Petrobras precisou ir à China tentar convencer a estatal do setor no país asiático a entrar como sócia nos empreendimentos. A presidente da companhia, Maria das Graças Foster, aproveitou visita a prováveis investidores nos leilões de petróleo e gás marcados para este ano para tentar formar parcerias também na produção de gasolina e diesel.
A informação foi revelada na quinta-feira (28) pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, que admitiu "uma certa dificuldade financeira" para a estatal levar adiante os projetos das Refinarias Premium 1 e 2, localizadas no Ceará e no Maranhão. No caso maranhense, o início do refino de petróleo estava previsto pela Petrobras para 2016, mas o governo estadual já estima que o empreendimento só esteja concluído em 2018.
"Um projeto nessa altura não pode acabar, ele é uma necessidade para o País. Estamos importando gasolina e diesel não porque não temos petróleo, mas porque não temos refinarias", disse Lobão durante o programa de rádio Bom dia ministro, produzido pela Radiobrás.
"Pedi que a Graça fosse à China buscar parceria com estatal para completar a refinaria do Maranhão", completou o ministro. A empresa chinesa em questão é a Sinopec, gigante do setor energético que tem ações listadas nas Bolsas de Hong Kong, Nova York, Londres e Xangai.
Após a participação no programa, Lobão voltou atrás e disse que a viagem da executiva à Ásia na semana passada foi feita, na verdade, a convite de empresários locais interessados em se associarem à Petrobras para a disputa dos leilões de exploração de gás e petróleo. A 11ª rodada ocorrerá em maio, o leilão de gás não convencional foi antecipado para outubro e o certame do pré-sal está marcado para novembro.
"O modelo contempla a formação de consórcios para explorarem essas áreas junto com a Petrobras. Por isso, a Graça visitou a China e visitará outros países", disse o ministro. "Mas ela recebeu convites para conhecer esses eventuais parceiros, ela não está lá como uma caixeira viajante", completou Lobão.
Térmicas. Lobão voltou a dizer ontem que o governo continua avaliando o pedido das distribuidoras de eletricidade de ajuda para lidar com o alto custo da energia térmica. Além das companhias de distribuição, as geradoras também vão procurar o governo para pedir socorro para arcarem com pelo menos R$ 600 milhões de um rombo total estimado em R$ 4 bilhões em janeiro. "Sempre recebemos os agentes do setor e vamos avaliar as demandas", limitou-se a comentar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

sexta-feira, 1 de março de 2013

ACIDENTE NA PLATAFORMA DE ENCHOVA MATOU 37 TRABALHADORES

Na madrugada do dia 16 de agosto de 1984, ocorreu a maior tragédia da história da Bacia de Campos, no Rio de Janeiro: um acidente em Enchova matou 37 trabalhadores e causou ferimentos em outros 23 quando a embarcação em que tentavam abandonar a plataforma despencou no mar, de uma altura de 30 metros, após explosão seguida de incêndio provocada pela perfuração de um poço de petróleo.
Enchova
A Plataforma de Enchova possuía cinco baleeiras, embarcações fechadas de fibra de vidro com capacidade para 50 pessoas cada e pesando cerca de 10 toneladas. Essas baleeiras eram sustentadas por dois cabos de aço que, acionados por uma engrenagem, faziam descer a embarcação até o mar.
Ao ser acionada a engrenagem para a saída da baleeira, um dos cabos de aço ficou preso. Ocorre que o outro cabo não sustentou o peso e também se rompeu, fazendo a embarcação cair no mar. Alguns trabalhadores morreram em razão da queda e outros por afogamento.
Até hoje, o acidente não teve suas causas explicadas pela Petrobrás. Um laudo “técnico”, elaborado pela direção da empresa sem participação do sindicato, concluiu por falha humana.
Na época, o sindicato dos trabalhadores denunciava as péssimas condições de trabalho, a política de metas de recordes de produção, a falta de manutenção adequada e a condenação de alguns equipamentos, entre eles a válvula que vedava o poço em caso de blowout que não estava em condições de operação, como as principais causas da explosão seguida de incêndio que resultou no acidente fatal.
Quatro anos depois, a empresa colocava a meta de produção de 500 mil barris dia acima de tudo e acabou acontecendo um novo acidente em Enchova.  Causou a destruição total do convés e da torre, totalizando um prejuízo de 500 milhões de dólares.
Quando alcançou essa meta, convidou jornalistas para visitar a plataforma de Pampo. O Bandeirante da TAM, prefixo PP-SBC, arrendado da TAM para um voo charter para a Petrobrás, 21 minutos após decolar do aeroporto do Galeão, no Rio, aproximava-se de São Pedro da Aldeia, no Rio de Janeiro, com chuva, quando a tripulação abandonou o plano de voo por instrumentos e prosseguiu em condições visuais.
O avião explodiu ao chocar-se com o morro São João. Entre as vítimas, estavam 14 jornalistas de emissoras de televisão (Globo, Manchete, Bandeirantes e Educativa), que fariam reportagem sobre a produção de petróleo na Bacia de Campos.
A TAM credita o acidente a erro do piloto, mas a versão é contestada pelo Sindicato dos Aeronautas, que denuncia ter havido uma pane no avião. Três meses depois, a viúva do piloto encontrou um bilhete numa bolsa do marido, no qual ele apontava irregularidades na segurança dos aviões da empresa.
O total desrespeito ao trabalhador e a falta de segurança proporcionaram a ocorrência de um novo acidente na mesma plataforma dois anos depois. Esse quadro permanece até hoje, quando 17 anos depois de Enchova ocorre  o grave acidente com a plataforma de P-36, que vitimou 11 trabalhadores e são constantes os acidentes com aeronaves.
No acidente de Enchova as vítimas eram trabalhadores de contratadas, já no acidente com a P-36 os petroleiros mortos eram da Petrobrás. Precisou que as vítimas fossem da própria companhia para que ela tomasse alguma atitude em relação à implantação de diretrizes de SMS, mesmo assim, até hoje na prática essas diretrizes não saíram do papel e o sindicato continua lutando por melhorias de segurança nas plataformas.
Construção, Instalação e Acidentes em Plataformas e Refinarias de Petróleo

A Propaganda da Petrobrás

EVITANDO ACIDENTES DE TRABALHO

Apesar de parecer um tema simples evitar acidentes de trabalho não é uma tarefa fácil.
Evitar acidentes de trabalho requer disciplina de administradores e funcionários. A grosso modo, temos como sugestão algumas medidas simples que poderão ser eficiente no combate ao acidente.
Conscientização
A segurança do trabalho só flui na empresa através de conscientização. É necessário que a empresa adote uma linguagem clara no tocante a aos riscos e as medidas que deverão ser adotadas.
9.5.2 Os empregadores deverão informar os trabalhadores de maneira apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos locais de trabalho e sobre os meios disponíveis para prevenir ou limitar tais riscos e para proteger-se dos mesmos.
A conscientização dos funcionários é de longe a prática mais importante para um gestão de segurança do trabalho de sucesso.
Fazes da conscientização:
- Divulgação dos riscos
A empresa precisa divulgar de forma clara os riscos a que estão expostos os funcionários da empresa. Afinal, é impossível alguém que queira se prevenir daquilo que nem conhece, não é?
 Essa conscientização pode acontecer através de palestras como SIPAT (que é obrigatória), dentre outras, e também usando comunicação visual, placas de perigo, risco, cuidado, a até o Mapa de Risco.
Um Mapa de Risco bem elaborado com uma linguagem clara é muito útil para conscientização. O Mapa de Risco consegue conscientizar e orientar até aqueles que ainda não tiveram chance de participar de palestras, como visitantes da empresa por exemplo.
- Divulgação das medidas preventivas
Antes de fornecer o EPI o funcionário deve ser orientado. Muitas empresas entregam o EPI e obrigam o uso sem nem ao menos se dar ao trabalho de mostrar para que o EPI serve e como se deve usar.
Todos os funcionários devem receber essa orientação antes de iniciar o uso, isso é uma atitude que mostra respeito. Essa orientação nem precisa ser demorada, talvez possa ser ministrada até no momento de assinar a Ordem de Serviço, em uma conversa com o funcionário.
EPC’s
São o foco de todo prevencionista inteligente.
Já abordamos na postagem EPI ou EPC qual devo indicar que o EPC deve ser a primeira opção a ser analisada para atenuação ou eliminação dos riscos no ambiente de trabalho. O EPI só deve ser indicado em último caso, ou como medida passageira segundo a NR 6 (veja de forma aprofundada no link anterior).
 EPI’s
São muito usados e conhecidos na maioria das empresas.
É uma medida fornece proteção por um preço bem em conta. São o pesadelo de muitos Técnicos em Segurança do Trabalho. Diálogos individuais e palestras podem ajudar muito na conscientização dos funcionários mais resistentes ao uso.
Usar EPI é obrigatório

FERRAMENTAS DE PREVENÇÃO
- DDS – Diálogo Diário de Segurança
É uma ótima ferramenta de conscientização dos funcionários.
São palestras curtas, que normalmente não chegam a 15 minutos. Habitualmente ministradas no próprio ambiente de trabalho. Com temas focados nos riscos presentes no ambiente, e nas medidas preventivas adotadas pela empresa.
Em algumas empresas o DDS é diário para todos os trabalhadores, em outras, cada dia é feito com uma parte da equipe de trabalho, outras optam por palestras semanais, mensais.
- Check lists
Possuem várias utilidades. Na Segurança do Trabalho podem ser usadas para verificações de segurança em locais de trabalho, veículos, máquinas, ferramentas, equipamentos, EPI’s e até para funcionamento de órgão como SESMT e CIPA.
Têm também os famosos check lists de NR’s que servem para adequar à empresa as exigências da NR utilizada como fonte do próprio chec klist.
- Investigação de acidentes
É importante para determinar a causa do acidente, para tentar evitar que aconteçam acidentes parecidos.
 - PPRA
O programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA)
A primeira vista quando lemos o nome do programa logo temos a primeira impressão que é um programa sobre meio ambiente, mas, na verdade esse programa visa à proteção da saúde do trabalhador no “ambiente” de trabalho.
O PPRA é documento é fundamental, para a proteção e saúde dos trabalhadores, e também para uma boa gestão de segurança e medicina do trabalho na empresa.
A partir do mapeamento dos riscos feitos no PPRA fica mais fácil fazer o monitoramento e controle dos riscos existentes no local de trabalho.
- Inspeções de segurança
Visam à identificação dos riscos causadores de acidentes e doenças ocupacionais, fazendo uso da técnicas e recursos apropriados. Após o completo mapeamento dos riscos, serão determinadas as medidas preventivas e corretivas necessárias. 
Tipo de inspeção
Geral
Envolve todos os setores da empresa ou grande parte dela, normalmente esse tipo de inspeção é previamente definida.
Parcial
É feita em setores de trabalho, maquinários, ou partes específicas.
De rotina
São inspeções eventuais ou feitas em intervalos regulares curtos e previamente definidos. Esse tipo de inspeção é muito usado por profissionais de segurança do trabalho.
Periódica
É realizada com data e local previamente definido. Adotando-se para tanto um cronograma que indicará os locais e periodicidade de inspeção adotada para cada setor listado. Tem como objetivo dar atenção às condições de segurança dos diversos setores existentes em uma empresa. 
Eventual
Feitas sem previsão de data. É o tipo de inspeção que depende da sensibilidade do profissional. Normalmente surte bons resultados por causa do fator surpresa.
Oficial
São realizadas por órgão governamentais do trabalho como Ministério do Trabalho, Bombeiros, e empresas particulares como seguradoras e parceiros de trabalho.
Especial
É o tipo de inspeção mais aprofundada. Que requer equipamentos ou aparelhos especiais.
- PCMSO
O Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional (PCMSO) tem como objetivo de promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores.
Sendo então, um programa que em conjunto com os demais somará forças em prol da saúde dos trabalhadores.
Tem caráter de prevenção, mapeamento precoce e diagnóstico dos agravos a saúde dos trabalhadores, além da constatação dos casos de doenças profissionais ou danos irreversíveis à saúde dos trabalhadores.
O responsável legal por esse programa deve ser um profissional formado em Médicina do Trabalho.
- APR
A Análise Preliminar de Risco (APR) é uma técnica que visa à prevenção de acidentes do trabalho através da antecipação dos riscos.
É uma visão antecipada do trabalho a ser executado, que permite a identificação dos riscos envolvidos em cada passo da tarefa, e ainda permite a condição de evitá-los ou conviver com eles em segurança.
- PT
A Permissão de Trabalho (PT) ou Permissão de Trabalho Especial (PTE) é um formulário normalmente utilizado em trabalhos de risco elevado. É um formulário usado para documentar a liberação de um trabalho por um tempo determinado.
É uma ferramenta de avaliação e documentação de possíveis riscos causadores de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais. Uma das fases da PT é a APR (Análise Preliminar de Risco). 
- Sinalização / placas de aviso
Sinalização e sinalização de segurança se confundem. Afinal, ambas servem como orientadores. Uma pessoa bem orientada tem menos chances de sofrer um acidente.
As placas de aviso tipo perigo, risco, cuidado devem ser usadas com inteligência, não podemos rotular tudo como perigoso. Quem faz assim corre o risco de ter sua sinalização como desacreditada. Uma sinalização desacreditada se torna inválida e não cumpre sua missão.
- Organização do ambiente
Sabemos que um ambiente desorganizado é um convite ao acidente. Então, devemos também estar de olho na organização e até na limpeza do ambiente. Mantenha contato permanente com o pessoal do setor de limpeza, descubra quais são as áreas mais vulneráveis a carentes de limpeza e de vez ou outra dê uma conferida.  Limpeza e organização andam juntas.
- Não improvisar
É uma regra de ouro da segurança do trabalho. O improviso é um dos maiores causadores de acidentes e acidentes de trabalho.
- Participar dos treinamentos oferecidos pela empresa
É muito importante a participação dos funcionários nos treinamentos de segurança oferecidos pela empresa.
O ideal é que até os líderes da empresa participem para dar o exemplo. Fazendo assim, o treinamento ganha em credibilidade, e cada vez mais pessoas se sentirão motivadas a participar.
- Cumprir as normas de segurança adotadas pela empresa
Como bem sabemos, a empresa é a responsável pela prestação de serviço, é ela que deve coordenar como o trabalho é desenvolvido. E também arcar com a responsabilidade e consequência dessa coordenação.
É importante que a empresa se faça ser ouvida a respeito das normas de segurança estabelecidas por ela. As normas internas devem ser seguidas pelos funcionários como se fossem leis. Para isso podemos até usar das penalidades previstas por leis e jurisprudências. O que não pode é que as normas sejam somente de fachadas, que não sejam cumpridas, que não sejam aceitas…
A empresa precisa ser consciente no momento da criação das normas internas, ela não pode criar normas apenas por “modismo”! Não pode criar procedimentos que ferem a legislação e a ética pessoal do trabalhador.
As normas de segurança devem ser pensadas e elaboradas a fim de proteger os funcionários. Esse é o único motivo da existência delas.
Conclusão
Essas foram apenas algumas de muitas outras técnicas que são totalmente viáveis e apresentam ótimos resultados para evitar acidentes de trabalho. O importante é que tudo seja usado com muita consciência e seriedade. Afinal, tudo isso envolve o maior bem que a empresa possui que são seus funcionários.

QUANDO O ENGENHEIRO NÃO ESTÁ PRESENTE

São pessoas que levam o risco na brincadeira, mas será que esses riscos podem ser levados assim?